«Uma equipa que quer subir não pode perder tantos pontos em casa»
foto minuto 90 |
Leandro Cunha, ex-treinador do Vila FC, explicou ao site minuto90.pt o motivo que o levou a deixar o comando técnico do Vila FC. Segundo as declarações do treinador demissionário ao referido site, os resultados estiveram na origem da sua saída do emblema gaiense.
«Como sempre no futebol, o principal motivo para a saída dos treinadores são os resultados (...) Isso aliado à doença de um familiar próximo que é fundamental para que eu tenha disponibilidade para treinar tornou a conversa que o Presidente teve comigo muito simples e de forma bastante cordial e amigável acertamos que o melhor seria a nossa saída. Eu e o Presidente não nos conhecíamos antes da minha vinda para o Vila, mas depois de 8 meses de convivência diária ficamos com uma boa relação de amizade e acima de tudo de sinceridade e respeito. Sempre foi um homem apaixonado pelo clube e cumpridor com todas as condições que solicitamos no início da época», referiu Leandro Cunha.
O técnico de 40 anos, que na época transacta subiu o Lavrense à Divisão de Elite, refere que matematicamente ainda é possível o Vila FC sonhar com a subida mas tem a consciência que nesta fase da prova é uma tarefa "desportivamente impossível". Leandro Cunha acredita, no entanto, que a má prestação nos jogos em casa comprometeu a luta pela subida: «...Depois do primeiro empate em casa com o Canidelo num jogo em que em superioridade numérica consentimos o empate tudo se alterou. Começamos a entrar nos jogos em casa com muita ansiedade sempre com o “fantasma” de não ganhar no Parque Soares dos Reis a pairar sobre nós. Como é obvio não acredito em nada disso mas que houve alturas em que a primeira vez que o adversário chegava à nossa baliza dava golo, é verdade. E aí a equipa perdia identidade e a clarividência que tinha por exemplo nos jogos fora onde fizemos um campeonato brilhante. Foi essencialmente aí, uma equipa que quer subir não pode perder tantos pontos em casa, e as derrotas em casa da segunda volta foram determinantes. Quando subimos no Lavrense à divisão de Elite ficamos invictos em casa, tem que ser uma fortaleza».
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