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Evangelista:"O Freamunde é a maçã podre que está a descredibilizar o futebol"

Foto Abola

Joaquim Evangelista reagiu com "repúdio" às novas denúncias de incumprimento do Freamunde, afirmando, em declarações à Agência Lusa,  que o emblema do concelho de Paços de Ferreira é uma "maçã podre" que está a contaminar o futebol português.




"Aparentemente, há um conjunto de interessados que criam expectativas, pensando devolver o clube aos campeonatos profissionais para ganharem dinheiro, mas temos de ter mais olhos do que barriga, sobretudo nesta fase, e dar resposta aos graves problemas que existem", disse o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), em declarações à agência Lusa.

Para o presidente do SJPF a prioridade de actuação do sindicato é a situação "difícil" que envolve cinco jogadores do Freamunde, que no passado fim-de-semana foram despejados de casa, conforme denunciou o treinador Pedro Barroso, em declarações à Marcoense FM.


"Tinham casa paga e deixaram de ter, são jovens e estão numa situação difícil. Já pedimos ao nosso delegado do Porto para ir a Freamunde e providenciar uma solução que passe por arranjar alojamento e alimentação", referiu Evangelista que ainda  admitiu regressar a Freamunde, repetindo uma viagem que tem sido recorrente nos últimos anos, e assegurou que vai ser accionado o fundo de garantia salarial, para tentar responder aos problemas imediatos dos jogadores, sejam os que comprovadamente têm remuneração e os restantes.

Evangelista não poupou nas críticas aos dirigentes do Freamunde, agora a militar os distritais da AF Porto:

"Começa a ser recorrente haver um conjunto de dirigentes que se prestam a estas práticas, pondo em causa os valores desportivos e o trabalho das pessoas, geralmente mais vulneráveis e muito jovens. A responsabilidade tem de ser assacada aos dirigentes, mas também aquelas pessoas que andam envolvidas com estes jogadores não podem assistir a isto e ficar de braços cruzados", denunciou Evangelista que promete levar o caso à FPF, admitindo recorrer às vias políticas, institucionais e até judiciais.


"O Freamunde é uma nódoa negra no futebol português, é a maçã podre que está a descredibilizar o futebol", finalizou Joaquim Evangelista.

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