"Guerra" entre ex-candidato à presidência do Leixões e SC Régua acaba em tribunal
O empresário José Vieira, ex-candidato à presidência do Leixões, está em "guerra aberta" com o SC Régua, clube onde esteve a exercer funções nos últimos três anos como director desportivo.
Segundo o jornal A Voz de Trás-os-Montes, José Vieira interpôs uma acção em tribunal contra o actual presidente do SC Régua, Joaquim Saraiva, referindo ser a "única forma de travar as ilegalidades" que terão sido cometidas no emblema reguense como a existência de jogadores ilegais a viver em "fracas condições" e a "existência de pessoas a usar o clube para proveito próprio".
Por sua vez, o presidente do SC Régua nega desconhecer as acusações que fazem parte da acção interposta no tribunal do Peso da Régua e está disponível para esclarecer tudo, acrescentando que tudo o que acontece no clube é "límpido e feito de forma correta, não havendo qualquer fundamento para as acusações" que lhe são dirigidas.
Em relação às condições que alegadamente os seus jogadores estão sujeitos, Joaquim Saraiva referiu que O serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) fez uma "visita na semana passada" onde viu as instalações e as condições que os atletas estão e não confirmaram "ilegalidades".
Joaquim Saraiva acusa, ainda, José Vieira de ter ficado com 5 mil euros que eram destinados a legalizar um jogador que se encontrava numa situação ilegal e que agora é o SC Régua que está a tratar do assunto porque "ele nada fez". José Vieira já veio a público negar a acusação.
"O jogador veio para o Régua com 18 anos, o que significa que é júnior. Para que pudesse ficar no clube, teria que assumir as despesas da alimentação e dormida como o passe dele internacional, o jogador e sua família assumiram em pagar ao clube cinco mil euros para a época 2018/2019”, esclareceu José Vieira ao jornal Voz Trás-os-Montes, acrescentando que “como foi ele que quis vir e não se tratava de um jogador sénior, não estava em situação irregular nem com problemas legais quando chegou ao clube”.
O ex-director refere que o atleta lhe pagou 5000 mil euros em 3 prestações e que depois direcionou esse valor aos responsáveis da equipa técnica dos seniores com o conhecimento do Presidente Joaquim Saraiva "para ajudar pagar os salários em atraso aos jogadores e pagar dívidas existentes".
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